Guia para aprender japonês: minha experiência pessoal!
Sumário
- Introdução
- Minha jornada de aprendizado do japonês
- Motivação e início dos estudos
- Aprendendo hiragana e katakana
- Construção de vocabulário básico
- Estudo da gramática japonesa
- Busca por fontes adicionais de aprendizado
- Imersão na língua japonesa
- Conclusão
👩🎓 A Minha Jornada de Aprendizado do Japonês
Olá a todos! Sejam bem-vindos ao Rakuraku Japanese, um podcast onde eu, Edana Hassanova, compartilho minha experiência de aprendizado do japonês e minha jornada contínua nesse idioma. Neste episódio, quero falar sobre como comecei a aprender japonês, quais foram os passos iniciais que tomei e como está o meu nível de habilidade atualmente. Ao longo desse processo, também pretendo fornecer algumas dicas e conselhos para aqueles que estão pensando em aprender japonês ou que já estão aprendendo.
1. Motivação e Início dos Estudos
No verão de 2022, após concluir meu segundo ano na faculdade, decidi pesquisar sobre países onde eu poderia fazer meu mestrado após a graduação. Por alguma razão, decidi que o Japão seria o lugar ideal para isso. Não era uma grande fã de animes, que é uma das principais razões pelas quais muitas pessoas começam a aprender japonês. Eu simplesmente amava o Japão por sua estética e cultura, e sabia que conhecer o idioma local seria necessário, ou pelo menos faria uma grande diferença entre ir para lá sem saber japonês nenhum e ter pelo menos algum conhecimento do idioma.
No outono de 2022, comecei a frequentar o Clube de Japonês na minha universidade, o que aumentou ainda mais a minha motivação. Aprendi muito mais japonês e pude ver o quão belo e interessante esse idioma é em comparação com o pouco que eu sabia no início. Senti uma grande motivação em continuar aprendendo e queria compartilhar minha jornada com outras pessoas que também estivessem pensando em aprender japonês.
2. Aprendendo Hiragana e Katakana
Antes de começar a aprender o japonês, é importante aprender o sistema de escrita japonês. O japonês possui três sistemas de escrita principais: hiragana, katakana e kanji. Aprendi, primeiramente, hiragana e depois katakana. Para facilitar a memorização, utilizei vídeos no YouTube onde ensinavam cada sílaba através de uma abordagem de associação mnemônica. Por exemplo, associava hiragana "あ" com a palavra "apple". Essa técnica me ajudou a memorizar todos os hiraganas e katakanas e a adquirir uma base sólida em termos de pronúncia e leitura do idioma japonês.
3. Construção de Vocabulário Básico
Após aprender os sistemas de escrita, construir um vocabulário básico era o próximo passo. Comecei pesquisando e compilando listas de palavras básicas em japonês, como os 100 termos mais comuns, as 200 palavras populares em japonês e aquelas necessárias para o nível N5 do exame JLPT (Teste de Proficiência em Língua Japonesa). Encontrei um vídeo no YouTube que ensinava as 800 palavras do nível N5 do JLPT, o que foi uma ótima maneira de expandir meu vocabulário. É importante ressaltar que, ao aprender palavras novas, sempre escrevia a pronúncia em hiragana, ao invés de utilizar romaji (o sistema de escrita do japonês usando o alfabeto romano), o que me ajudou a melhorar minha pronúncia e me habituar à leitura em hiragana.
4. Estudo da Gramática Japonesa
Com o básico da pronúncia, escrita e vocabulário, foquei no estudo da gramática japonesa. Usei diferentes recursos, como livros didáticos (como "Genki" e "Minna no Nihongo") e vídeos do canal do YouTube da Masa Sensei, que possui mais de 200 aulas de gramática para diferentes níveis de dificuldade. Um livro específico que foi muito útil no meu aprendizado foi "A Japanese Grammar" de Nobuo Akiyama e Carol Akiyama. Esse livro forneceu uma base sólida nos aspectos básicos da gramática japonesa, como a estrutura de sentenças, partículas, tipos de verbos e conjugações. No entanto, é importante lembrar que apenas estudar a gramática não é suficiente. É necessário praticar e aplicar a gramática aprendida através da conversação, escrita e exposição à língua japonesa autêntica, seja através de vídeos, textos ou mídia social.
5. Busca por Fontes Adicionais de Aprendizado
Após concluir os recursos iniciais de aprendizado, comecei a buscar fontes adicionais para aprimorar meu japonês. Recorri a canais no YouTube de falantes nativos de japonês, onde pude praticar a escuta e aprender novas palavras e expressões. Também comecei a ler mais em japonês e a escrever regularmente. Enquanto aprendia cada vez mais, percebi que imergir completamente na língua japonesa era uma maneira muito eficaz e prazerosa de aprender.
6. Imersão na Língua Japonesa
Imersão é um dos métodos mais eficazes para aprender japonês. Ao ouvir e ler bastante é possível adquirir cada vez mais vocabulário e compreender a gramática utilizada por falantes nativos. Essa imersão pode ser obtida através de canais do YouTube, programas de TV, filmes, livros e até mesmo interagindo com falantes nativos. Claro, é preciso continuar praticando a fala e a escrita para ganhar fluência e familiaridade com o idioma, cometendo erros no processo e aprendendo com eles. O uso constante da língua japonesa em situações reais é essencial para se tornar mais proficiente e confiante.
Conclusão
Para concluir, é importante lembrar que cada pessoa possui uma maneira única de aprender e que o método que funciona para um pode não ser o mais eficaz para outro. No entanto, estabelecer uma base sólida em termos de sistemas de escrita, vocabulário e gramática é essencial para o progresso no aprendizado do japonês. Além disso, a imersão na língua japonesa, seja por meio da escuta, leitura ou interação com falantes nativos, é uma etapa crucial para o desenvolvimento das habilidades de leitura, audição e fala. Aprender um novo idioma é uma jornada contínua, mas com dedicação e prática, é possível alcançar fluência e desfrutar de tudo o que o japonês tem a oferecer.
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