Hierarquia de Competência: O Caminho para o Sucesso
Tabela de Conteúdos:
- Introdução ao viver sozinho no mato
- A importância da cooperação com outras pessoas
- O sacrifício necessário para viver em sociedade
- A valorização da normalidade e previsibilidade
- A necessidade de equidade nas relações sociais
- A importância das hierarquias de competência
- A falácia da igualdade absoluta
- A busca pelo sucesso pessoal e profissional
- A importância de ser honesto e ético
- O impacto positivo de ser um exemplo para o mundo
Viver Sozinho no Mato: Cooperação e Sacríficio
Viver sozinho no mato pode parecer uma ideia atraente e cheia de liberdade, mas a realidade é que essa escolha pode levar à fome e ao ataque de moscas negras. Nesse sentido, a cooperação com outras pessoas se torna indispensável para a sobrevivência. No entanto, isso implica em abrir mão de parte da individualidade em prol do bem comum. A sociedade exige que sejamos normais e previsíveis na maior parte do tempo, sacrificando algumas das nossas qualidades mais únicas. Embora isso possa parecer um retrocesso, é fundamental lembrar que a socialização tem um custo, mas também traz consigo uma série de vantagens, como a garantia de uma convivência pacífica e a possibilidade de discutir assuntos sérios de maneira construtiva.
O Sacrifício da Individualidade em Prol do Bem Comum
Viver em sociedade implica em abrir mão de uma parcela da nossa individualidade. Nem sempre é possível ser a criatura espetacularmente colorida e excêntrica que desejamos ser o tempo todo. Em vez disso, devemos nos esforçar para ser normais e previsíveis na maior parte do tempo. Isso não significa que a normalidade e a previsibilidade sejam os valores mais elevados, mas sim que são necessários para manter a paz e a cooperação entre os seres humanos.
A socialização possui um custo, mas também oferece benefícios significativos. Ao promover a coexistência pacífica, podemos sentar juntos em um salão sem sufocar uns aos outros. Além disso, juntos, temos a capacidade de discutir assuntos sérios e importantes. Essa habilidade é algo valioso e digno de apreciação.
Embora seja importante valorizar as características que nos tornam únicos, devemos ter em mente que a vida em sociedade requer algum nível de conformidade. Devemos seguir as normas e regras estabelecidas ao longo do tempo, à menos que tenhamos uma razão verdadeiramente justificável para nos desviarmos delas.
Ter algo espetacular dentro de nós que precisa ser revelado ao mundo é maravilhoso, e em momentos assim, devemos quebrar as regras e sermos ousados. No entanto, na maioria das vezes, a situação será diferente. A maioria de nós terá que seguir as regras estabelecidas, e essas regras não são velhas apenas por serem velhas, mas sim porque funcionam. Elas existem para nos manter longe das ameaças de violência e competição que são características intrínsecas da natureza humana.
Viver em uma sociedade pacífica e cooperativa é uma conquista valiosa, e devemos ter cautela ao questionar as estruturas que a sustentam. Ao buscar equidade, devemos entender que isso não significa igualdade absoluta. O conceito de equidade implica em uma igualdade de oportunidades e resultados justos, mas não necessariamente idênticos em todas as áreas da vida.
A literatura científica é clara ao mostrar que homens e mulheres possuem preferências intrínsecas diferentes. Apesar dos esforços de igualdade socioeconômica na Escandinávia, as diferenças entre homens e mulheres se tornaram ainda mais acentuadas. Isso acontece porque, quando eliminamos as diferenças socio-culturais, as diferenças biológicas se tornam mais evidentes. Portanto, o apelo pela igualdade absoluta não condiz com a realidade nem com a natureza humana.
Precisamos reconhecer a existência de hierarquias de competência e valorizar sua importância. Não é correto afirmar que todas as hierarquias são baseadas em poder. Pelo contrário, elas são baseadas na competência. Precisamos dos melhores médicos, encanadores, carpinteiros, palestrantes e líderes. Precisamos reconhecer e recompensar aqueles que se destacam em suas respectivas áreas, para encorajar que continuem sendo os melhores e nos ajudem a enfrentar desafios e resolver problemas.
A ideia de que não deve haver hierarquias baseadas na competência é cínica e patologicamente falsa. É necessário reconhecer que hierarquias de competência não são perfeitas, e que algumas pessoas podem chegar ao topo não por mérito, mas por caminhos escusos. No entanto, isso não invalida a importância das hierarquias em valorizar e recompensar aqueles que são verdadeiramente competentes em suas áreas.
Devemos incentivar os jovens a buscarem o sucesso pessoal e profissional, seja qual for o caminho que escolham. É fundamental ser uma pessoa honesta, ética e trabalhadora, e procurar alcançar o topo em sua área de interesse. O sucesso não deve ser visto como uma recompensa puramente intrínseca, mas sim como uma forma de aproveitar ao máximo o potencial que cada um possui, e de contribuir para o mundo de forma significativa.
Ao dar esse conselho aos jovens, estamos preenchendo uma lacuna deixada por outros. Muitas vezes, os jovens não recebem esse tipo de orientação e ficam perdidos. Isso faz com que se sintam famintos por direcionamento e propósito. Ao escutarem a mensagem de que podem se tornar alguém excepcional, desde que se esforcem e sejam disciplinados, eles se sentem aliviados e animados. Essa mensagem é capaz de mudar vidas, de tornar a vida digna de ser vivida.
Portanto, independentemente da área que escolherem, devemos incentivar os jovens a se dedicarem e se tornarem versões aprimoradas de si mesmos. Eles podem se tornar líderes, pensadores brilhantes, educadores e inovadores de destaque. O objetivo não é apenas ter sucesso, mas também ser uma luz positiva no mundo, em vez de uma influência negativa. Afinal, existem inúmeras hierarquias de competência que eles podem buscar. Por que não se tornar o melhor encanador, por exemplo? O importante é fazer o melhor possível e se empenhar em solucionar problemas. Não precisamos de pessoas que causem mais problemas, mas sim daquelas que os resolvam.