Webinar: Avaliando estratégias de onshoring com otimização de rede e simulação
📋Índice
- Introdução
- Definição de Onshoring, Reshoring, Nearshoring e Offshoring
- Triggers para Onshoring e Nearshoring
- A Equação da Cadeia de Suprimentos
- Importância da Análise de Custo, Nível de Serviço e Risco
- Construindo um Modelo Baseline da Cadeia de Suprimentos
6.1. Importação de Dados do Baseline
6.2. Configurando Fornecedores e Portos
6.3. Configurando Centros de Distribuição e Fábricas
6.4. Configurando Custos de Transporte
6.5. Configurando Custos de Manutenção de Estoque
- Avaliando Cenários de Onshoring e Nearshoring
7.1. Executando Experimentos GFA (Greenfield Analysis)
7.2. Executando Experimentos de Comparação de Cenários
- Análise Comparativa dos Resultados
8.1. Avaliação dos Custos
8.2. Avaliação dos Níveis de Serviço
8.3. Avaliação do Lucro e Receita
- Simulando Eventos Voláteis
9.1. Introdução de Eventos de Disrupção na Produção
9.2. Reavaliação dos Resultados
- Conclusão
1. Introdução
Olá a todos, bem-vindos ao webinar sobre estratégias de onshoring e nearshoring! Meu nome é João e hoje estarei apresentando junto com meu colega, Alex, especialista em cadeia de suprimentos. Nosso objetivo é mostrar a você como avaliar e equilibrar os custos, nível de serviço e risco em uma cadeia de suprimentos. Ao final deste webinar, você saberá como criar um modelo baseline, comparar diferentes cenários de onshoring e nearshoring e tomar decisões estratégicas com base nos resultados obtidos.
2. Definição de Onshoring, Reshoring, Nearshoring e Offshoring
Antes de mergulharmos nas estratégias de onshoring e nearshoring, vamos definir cada um desses termos. Onshoring e reshoring são essencialmente a mesma coisa, referindo-se à fabricação dentro do país de origem da empresa. Pode ser interpretado como o retorno à terra natal da empresa, após ter terceirizado a produção no exterior. Por outro lado, o nearshoring é a fabricação em países próximos ao país de origem da empresa, como Canadá, México e Caribe, por exemplo. Já o offshoring é a fabricação no exterior, longe do país de origem da empresa.
3. Triggers para Onshoring e Nearshoring
Existem diversos motivos para as empresas considerarem as estratégias de onshoring e nearshoring. Algumas razões são mais óbvias, como guerras comerciais, tarifas e a pandemia, que geraram problemas na cadeia de suprimentos, como atrasos, fechamento de fronteiras e escassez. Além desses, existem outros fatores como desastres naturais, preocupações com propriedade intelectual e aumento nos custos trabalhistas em países em desenvolvimento. Esses eventos desencadeadores estão causando problemas significativos para as empresas e sua cadeia de suprimentos, afetando negativamente o negócio e gerando custos adicionais não planejados.
4. A Equação da Cadeia de Suprimentos
Antes de tomarmos qualquer decisão sobre onshoring ou nearshoring, é importante entender a equação da cadeia de suprimentos. No passado, as empresas se concentravam principalmente nos custos mais baixos, buscando produção offshore. No entanto, agora as empresas estão considerando também o risco e a resiliência, buscando encontrar um equilíbrio entre custo, nível de serviço e risco. Essa é a chave para projetar uma cadeia de suprimentos adequada para o seu negócio.
5. Construindo um Modelo Baseline da Cadeia de Suprimentos
Agora vamos mergulhar na construção de um modelo baseline da sua cadeia de suprimentos. Isso envolve importar dados do seu sistema atual, configurar fornecedores, portos, centros de distribuição, fábricas e custos relacionados ao transporte e manutenção de estoque. Vamos passar por cada uma dessas etapas em detalhes.
5.1. Importação de Dados do Baseline
Para construir um modelo baseline preciso, é crucial importar os dados do seu sistema atual. Isso inclui informações sobre fornecedores, portos, centros de distribuição, clientes, produtos, custos de transporte, estoque e outros dados relevantes. Essas informações formarão a base do seu modelo e garantirão que você esteja trabalhando com dados reais.
5.2. Configurando Fornecedores e Portos
Após importar os dados, é hora de configurar os fornecedores e portos na sua cadeia de suprimentos. Isso envolve atribuir os fornecedores corretos aos produtos certos e definir as rotas de transporte entre os fornecedores e portos. Certifique-se de considerar a distância, o tempo de trânsito e os custos de transporte ao configurar essas rotas.
5.3. Configurando Centros de Distribuição e Fábricas
Além dos fornecedores e portos, é importante configurar os centros de distribuição (CDs) e fábricas na sua cadeia de suprimentos. Isso envolve definir as localizações dos CDs e fábricas e atribuir os produtos que serão armazenados e produzidos em cada local. Certifique-se de considerar os custos de manutenção de estoque, capacidade e demanda ao configurar os CDs e fábricas.
5.4. Configurando Custos de Transporte
Os custos de transporte desempenham um papel crucial na sua cadeia de suprimentos. Certifique-se de configurar os custos de transporte corretamente, levando em consideração os diferentes modos de transporte, distâncias percorridas, tarifas e outras despesas relacionadas ao transporte. Isso garantirá que seus custos de transporte sejam precisos e reflitam as condições da vida real.
5.5. Configurando Custos de Manutenção de Estoque
Por fim, mas não menos importante, é importante configurar os custos de manutenção de estoque na sua cadeia de suprimentos. Isso envolve definir os custos associados ao armazenamento, manuseio e obsolescência de estoque. Certifique-se de considerar as taxas de armazenamento, taxas de obsolescência e outros custos relevantes ao configurar esses custos.
6. Avaliando Cenários de Onshoring e Nearshoring
Agora que temos nosso modelo baseline configurado, podemos começar a avaliar diferentes cenários de onshoring e nearshoring. Isso envolve a execução de experimentos GFA (Greenfield Analysis) para determinar a melhor localização para fábricas e centros de distribuição. Além disso, também podemos comparar cenários de onshoring e nearshoring e avaliar os principais indicadores de desempenho (KPIs) para tomar decisões informadas.
6.1. Executando Experimentos GFA (Greenfield Analysis)
Os experimentos GFA são projetados para identificar a melhor localização para fábricas e centros de distribuição em um cenário de onshoring ou nearshoring. Esses experimentos levam em consideração fatores como custos de transporte, níveis de serviço, riscos e demanda dos clientes. Ao executar esses experimentos, podemos identificar a melhor combinação de localizações para maximizar a eficiência da cadeia de suprimentos.
6.2. Executando Experimentos de Comparação de Cenários
Além dos experimentos GFA, também podemos executar experimentos de comparação de cenários para avaliar diferentes combinações de fornecedores, portos, fábricas e centros de distribuição. Esses experimentos nos ajudam a entender como diferentes estratégias de onshoring e nearshoring impactam os KPIs da cadeia de suprimentos, como custos, níveis de serviço e lucro. Isso nos permite tomar decisões informadas e identificar a melhor estratégia para nossa empresa.
7. Análise Comparativa dos Resultados
Após executar os experimentos, é hora de analisar os resultados e comparar os diferentes cenários. Durante a análise comparativa, devemos avaliar os seguintes aspectos:
7.1. Avaliação dos Custos
Devemos analisar os custos associados a cada cenário, incluindo custos de transporte, custos de manutenção de estoque, custos de produção e outros custos relevantes. Com base nessa análise, podemos determinar qual cenário oferece a melhor relação custo-benefício para nossa empresa.
7.2. Avaliação dos Níveis de Serviço
Também é importante avaliar os níveis de serviço oferecidos por cada cenário. Isso envolve analisar a capacidade de cumprir os prazos de entrega, a qualidade dos produtos e outros indicadores de desempenho relacionados ao serviço ao cliente. Com base nessa avaliação, podemos determinar qual cenário oferece o melhor nível de serviço para nossa empresa.
7.3. Avaliação do Lucro e Receita
Além disso, devemos avaliar o impacto de cada cenário nos nossos lucros e receitas. Isso envolve analisar a margem de lucro de cada cenário, a receita gerada e o potencial de crescimento. Com base nessa avaliação, podemos determinar qual cenário oferece o maior potencial de lucro para nossa empresa.
8. Simulando Eventos Voláteis
Para ter uma compreensão completa dos impactos dos cenários de onshoring e nearshoring, é importante simular eventos voláteis que ocorrem na cadeia de suprimentos. Isso pode incluir desastres naturais, interrupções na produção, mudanças nas demandas dos clientes, entre outros. Ao simular esses eventos, podemos avaliar como diferentes cenários lidam com essas situações e tomar decisões mais informadas.
9. Conclusão
Em resumo, a avaliação de estratégias de onshoring e nearshoring é um passo crucial para empresas que desejam otimizar suas cadeias de suprimentos. Com ferramentas como o Any Logistics, podemos construir modelos precisos, executar experimentos e analisar os resultados de forma eficiente e eficaz. Ao fazer isso, podemos tomar decisões informadas sobre a melhor estratégia para a nossa empresa e impulsionar o sucesso a longo prazo.