A História Curta e Estúpida da Crítica Elevada e Teologia Liberal (e Por Que Ainda Importa)
Tabela de Conteúdos:
- Introdução
- História da crítica elevada
2.1. Primeiro século: Clareza na autoria dos livros da Bíblia
2.2. Século XVII: Início da influência crítica na conversa
2.3. Século XVIII: Relação complexa entre os evangelhos
2.4. Século XIX: Questionando a autoria de outros livros do Antigo Testamento
2.5. Século XX: Batalhas sociais e políticas sobre a crença na Bíblia
- Significado histórico da crítica elevada
- Impacto nas divisões políticas e sociais atuais
- Importância da compreensão da crítica elevada
- Fazer sua própria pesquisa e chegar a suas próprias conclusões
- Conclusão
- Dúvidas frequentes (FAQ)
📜 História da Crítica Elevada na Bíblia: Divisões Políticas e Sociais
A Bíblia é um livro que moldou a história da humanidade, mas também é alvo de debate e questionamento. Um campo de estudo que surgiu ao longo dos séculos é conhecido como crítica elevada, uma abordagem que analisa os livros da Bíblia de forma histórica e literária. Essa abordagem levanta questões sobre a autoria, a ordem dos livros e a confiabilidade dos relatos presentes na Bíblia.
1. Introdução
Na verdade, a crítica elevada não é um fenômeno recente. Suas origens remontam aos primeiros séculos do cristianismo, quando a autoria dos livros da Bíblia não era uma questão tão debatida quanto é hoje. No entanto, a crítica elevada só começou a ganhar destaque no cenário acadêmico a partir do século XVII.
2. História da crítica elevada
2.1. Primeiro século: Clareza na autoria dos livros da Bíblia
Nos primeiros séculos do cristianismo, a clareza na autoria dos livros da Bíblia era amplamente aceita. Os autores eram conhecidos e confiáveis, e não havia dúvidas sobre quem escreveu cada livro. A exceção a essa clareza foi o livro de Hebreus, que era considerado anônimo.
2.2. Século XVII: Início da influência crítica na conversa
No século XVII, a crítica elevada começou a ganhar tração com a obra de Benedict Spinoza. Esse filósofo holandês questionou a autoria dos primeiros cinco livros do Antigo Testamento, observando padrões e teorizando que a autoria não correspondia à visão histórica convencional.
2.3. Século XVIII: Relação complexa entre os evangelhos
Durante o século XVIII, Herbert Marsh e outros estudiosos examinaram os evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas. Marsh percebeu que havia uma relação incomum entre esses evangelhos e supôs a existência de documentos misteriosos desconhecidos que eles utilizaram como fontes. Essa teoria abriu espaço para a análise crítica dos evangelhos.
2.4. Século XIX: Questionando a autoria de outros livros do Antigo Testamento
No século XIX, a crítica elevada se expandiu para questionar não apenas a autoria dos primeiros cinco livros do Antigo Testamento, mas também de outros livros. Johan Eichorn revisitou as questões levantadas por Spinoza e iniciou uma discussão sobre a autoria de muitos outros livros do Antigo Testamento.
2.5. Século XX: Batalhas sociais e políticas sobre a crença na Bíblia
No século XX, as divisões causadas pela crítica elevada se alastraram para além dos campos acadêmicos, resultando em batalhas sociais e políticas. Igrejas com visões positivas da Bíblia prosperaram, enquanto outras começaram a lutar. A crença na Bíblia se tornou um ponto de discórdia entre diferentes grupos políticos e sociais.
3. Significado histórico da crítica elevada
A crítica elevada teve um impacto significativo na história da cristandade e na interpretação da Bíblia. As divergências resultantes desse campo de estudo moldaram as divisões políticas e sociais que enfrentamos hoje. Compreender esse contexto histórico é crucial para filtrar as informações e opiniões sobre a Bíblia que encontramos atualmente.
4. Impacto nas divisões políticas e sociais atuais
As divisões políticas e sociais que vivenciamos hoje têm suas raízes nas discordâncias teológicas sobre Deus, a Bíblia e a humanidade. Enquanto aqueles que acreditam na dimensão sobrenatural interpretam a Bíblia de uma maneira, aqueles que rejeitam essa possibilidade a interpretam de outra. Essas divergências se refletem nas lutas políticas e sociais contemporâneas.
5. Importância da compreensão da crítica elevada
Independentemente de concordarmos ou não com as conclusões da crítica elevada, é fundamental compreender essa abordagem para filtrar as informações que recebemos sobre a Bíblia. Ter conhecimento das diferentes perspectivas ajuda a fortalecer nossa habilidade de ler a Bíblia e reconhecer a presença de Deus em sua mensagem.
6. Fazer sua própria pesquisa e chegar a suas próprias conclusões
A melhor maneira de se engajar com a temática da crítica elevada é realizar pesquisas independentes e chegar a suas próprias conclusões. Este vídeo tem como objetivo fornecer uma visão geral desse campo de estudo, mas é importante que você estude e reflita sobre o assunto por conta própria.
7. Conclusão
A crítica elevada desempenha um papel importante na compreensão histórica e literária da Bíblia. Suas descobertas levantaram questões significativas ao longo dos séculos e moldaram algumas das divisões que enfrentamos hoje. Ao compreender e explorar essas questões, podemos desenvolver uma compreensão mais abrangente e pessoal da Bíblia.
destaques:
- A crítica elevada questiona a autoria, a ordem dos livros e a confiabilidade dos relatos da Bíblia.
- Essa abordagem surgiu no século XVII e gerou divergências teológicas, políticas e sociais.
- É importante compreender a crítica elevada para filtrar as informações sobre a Bíblia que recebemos atualmente.
- Realizar pesquisas independentes e chegar a nossas próprias conclusões é essencial.
Perguntas Frequentes (FAQ):
-
O que é a crítica elevada da Bíblia?
- A crítica elevada é uma abordagem acadêmica que analisa os livros da Bíblia de forma histórica e literária, questionando sua autoria, ordem e confiabilidade.
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Quais foram as principais descobertas da crítica elevada na Bíblia?
- A crítica elevada trouxe questionamentos sobre a autoria dos primeiros cinco livros do Antigo Testamento, a relação entre os evangelhos e a confiabilidade dos relatos da Bíblia.
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